Memória

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Logo histórico utilizado em 2001 pelo então GT Gênero, Etnia e Diversidade de Mauá. A cor lilás representa o feminismo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PROGRAMAÇÃO CONSCIÊNCIA 2012

A Coordenadoria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial de Mauá  organizou  atividades para celebrar o "Dia Nacional da Conciência Negra",  oficinas, debates e atividades culturais. Confira a programação em www.maua.sp.gov.br
 

HISTÓRIAS AFRICANAS


A Coordenadoria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial e Étnica de Mauá   organizou um grupo que leva as "histórias das culturas africanas" aos alunos e alunas  do Ensino Fundamental e da  Educação Infantil da cidade. No primeiro semestre de 2012 trabalhamos com uma adaptação do livro "As tranças de Bintou" de Sylviane A. Diouf e atualmente o trabalho acontece com o livro "Bruna e a Galinha D'Angola" de Gercilga de Almeida. Nossas contadoras de histórias construiram um tapete e uma boneca negra que personaliza a menina Bruna,  e se transformam na vovó "Nanã" para contar sua história.  Ao mesmo tempo  trançam os cabelos das meninas e constroem turbantes que cativam os meninos. Neste processo vão introduzindo termos e ícones   da cultura africana e afro-brasileira tornando realidade o conteúdo disposto na Lei 10.639/03  em nossas escolas..


























 

 

terça-feira, 3 de julho de 2012

PCPs participam de formação étnico-racial


MEMÓRIA RECENTE


Aqui, na Memória Recente, você fica sabendo sobre fatos organizados e ou promovidos pela SE e Coordenadoria de Igualdade Racial, ocorridos num passado próximo, mas que poucas pessoas souberam e ou tiveram acesso. Participe solicitando divulgação de eventos públicos similares e que colaboram para a promoção da igualdade e diversidade na Educação.

Oficina de Tranças: Abordagens Pedagógicas das Culturas Africana e Afrobrasileira na Escola

A Secretaria de Educação e Coordenadoria de Igualdade Racial organizaram e aplicaram uma Oficina de formação direcionada a todas/os as/os Professoras/es Coordenadoras/es Pedagógicas/os (PCPs) de Mauá, no último dia 11 de junho, no Centro de Formação Miguel Arraes, centro. 
O objetivo geral da atividade foi contribuir para a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Étnico-racial, Ensino de Cultura e História Afrobrasileira e Africana, que orientam as leis 10.639/03 e 11.645/08, que alteraram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96).

Objetivos Específicos
Compreender e desconstruir estereótipos alusivos à população negra.
Refletir sobre a cultura e cosmovisão africanas, a partir da contação de história infantil – As Tranças de Bintou de Sylviane A. Diouf.
Refletir sobre os materiais didáticos existentes na escola e a necessidade da prática educomunicativa na criação de materiais e leitura crítica do que já existe na escola.

Veja algumas fotos do Encontro e para saber mais, leia a metodologia abaixo descrita.

Dinâmica das Mãos – Objetivo: percepção e desconstrução de estereótipos
Definição do conceito Estereótipo –extraído do livro Cabelo Bom, Cabelo Ruim, de Rosangela Malachias.
Metodologia / Estratégias
Voluntárias - Logo no início da Oficina a coordenadora Maria Elisabeth Rosa dos Santos perguntou quem do público presente gostaria de ser voluntária para trançar os cabelos.
Definidas as voluntárias, passou-se à primeira dinâmica.



Dinâmica individual – resposta a questionário sobre cada participante. Objetivo: fazer o/a cursista retornar mentalmente à infância e descrever quais eram suas expectativas em relação a si mesmas/os no âmbito pessoal, estético e profissional.








Contação da História  
As Tranças de Bintou pela professora da rede Valéria C. A. D`Aléssio, simultânea ao trabalho das Oficineiras – Dona Sebastiana Gabriel Ferreira; Maísa Costa de Almeida e da assistente técnica (*) Inalda (Naná) Moura – que na frente da platéia e ao lado da contadora de história,  trançaram os cabelos das professoras voluntárias.

Exibição de trecho do Programa Salto para o Futuro No
. 39 (TV Escola) sobre Diversidade Étnico-Racial na Educação Infantil.
Tabulação e Apresentação das Respostas do questionário inicial.
Dinâmica em equipes – Elaboração da coordenadora Maria Elisabeth Rosa dos Santos - Objetivo: performance livre das músicas Cabelo (Arnaldo Antunes); Respeite os Meus Cabelos Brancos (Chico César); Cabelo Duro (Itamar Assunção).
Conheça as letras -


Respeitem Meus Cabelos Brancos

Chico César


Respeitem meus cabelos, brancos
Chegou a hora de falar
Vamos ser francos
Pois quando um preto fala
O branco cala ou deixa a sala
Com veludo nos tamancos
Cabelo veio da áfrica
Junto com meus santos
Benguelas, zulus, gêges
Rebolos, bundos, bantos
Batuques, toques, mandingas
Danças, tranças, cantos
Respeitem meus cabelos, brancos
Se eu quero pixaim, deixa
Se eu quero enrolar, deixa
Se eu quero colorir, deixa
Se eu quero assanhar, deixa
Deixa, deixa a madeixa balançar

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Cabelo


Arnaldo Antunes






Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Quem disse que cabelo não sente
Quem disse que cabelo não gosta de pente
Cabelo quando cresce é tempo
Cabelo embaraçado é vento
Cabelo vem lá de dentro
Cabelo é como pensamento
Quem pensa que cabelo é mato
Quem pensa que cabelo é pasto
Cabelo com orgulho é crina
Cilindros de espessura fina
Cabelo quer ficar pra cima
Laquê, fixador, gomalina
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Quem quer a força de Sansão
Quem quer a juba de leão
Cabelo pode ser cortado
Cabelo pode ser comprido
Cabelo pode ser trançado
Cabelo pode ser tingido
Aparado ou escovado
Descolorido, descabelado
Cabelo pode ser bonito
Cruzado, seco ou molhado


Cabelo Duro
Itamar Assunção



Eu tenho cabelo duro

Mas não o miolo mole

Sou afro brasileiro puro
É mulata minha prole
Não vivo em cima do muro
Da canga meu som me abole
Desaforo eu não engulo
Comigo é o freguês que escolhe
Sushi com chuchu misturo
Quibebe com raviole
Chopp claro com escuro
Empada com rocambole
Tudo que é falso esconjuro
Seja flerte ou love story
Quanto a ter porto seguro
Tem sempre alguém que me acolhe
É com ervas que me curo
Caso algum tombo me esfole
Em se tratando de apuro
Meu pai Xangô me socorre 
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Avaliação – Registro de opiniões das/os PCPs escritos em painéis – “Que bom que” / “Que pena que”.
A Oficina recebeu majoritariamente mensagens de satisfação. A crítica identificada na expressão “que pena que” também se repetiu. Ou seja, “que pena que o tempo foi curto”. Todavia a duraçãoda Oficina foi de 3 (três) horas.
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Créditos:(*) Apoio Técnico:  Inalda (Naná) Moura, Eliana Fernandes Dias, Rita de Cássia Freitas SantosOficineiras: Tranças: Sebastiana Gabriel Ferreira, Maísa Cosde Almeida. Contação de História:  Profa. Valéria Caroba Alexandre D`Aléssio.Registros fotográficos: Inalda Moura (Naná), Rita de Cássia Freitas Santos, Rosangela Malachias.Coordenação Pedagógica: Maria Elisabeth Rosa dos Santos e Rosangela Malachias.Coordenação Geral da Formação: Maria Elisabeth Rosa dos Santos.



domingo, 29 de abril de 2012

STF Julga Cotas Raciais Constitucionais


Numa votação histórica o Supremo Tribunal Federal, em Brasília julgou, dia 26/4, a constitucionalidade do sistema de cotas da UnB.


O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, julgou improcedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, ajuizada pelo Partido Democratas, que questionava a adoção do sistema de cotas raciais na Universidade de Brasília (UnB).
O presidente da Corte, ministro Ayres Britto, foi o último a se pronunciar na sessão, também seguiu o relator da matéria, ministro Ricardo Lewandowski, votando pela constitucionalidade da política de cotas raciais na UnB. A decisão deverá ser extendida a todas as instituições públicas de ensino superior.
Leia a íntegra do voto do relator
 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Coordenadoria da Igualdade Racial de Mauá: Educadoras(es) de Mauá visitam Museu da Língua Portuguesa

Educadoras(es) de Mauá visitam Museu da Língua Portuguesa


Professoras (es) Coordenadoras(es) Pedagógicas (os) e Supervisoras da Secretaria de Educação de Mauá visitaram no dia 14/03/2012 a exposição Raízes : Mulheres D' Africa no Museu da Língua Portuguesa.
A visita integrou as atividades que celebraram o Mês da Mulher na cidade e abriu o processo de formação docente de 2012, organizado pela Secretaria de Educação e pela Coordenadoria de Políticas Publicas para a Promoção da Igualdade Racial e Étnica.
O carácter multidisciplinar dessa visita permite aos PCP a exploração de temas como a presença indígena e africana no Brasil bem como sua influência na (re) elaboração do idioma português e também o olhar da contribuição das mulheres brasileiras, com raízes no continente africano, para construção do Brasil de hoje.




Coordenadoria da Igualdade Racial de Mauá: Educadoras(es) de Mauá visitam Museu da Língua Portuguesa
                                                    

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Lei 10.639 completou 9 anos dia 9



A Lei 10.639/03, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/1996) em seu artigo 26-A, determinando a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana na educação básica nacional completou nove anos, no dia 9 de janeiro de 2012.
Em 2008, a LDB e o mesmo artigo 26-A voltaram a ser alterados com a lei federal 11.645, que determina o ensino da cultura e história indígena. Porém, o que ainda poucas pessoas sabem é que o texto das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação em 2004, já apontavam para a relevância do desenvolvimento de uma educação que contemple a diversidade cultural dos povos formadores do Brasil.
As Diretrizes Curriculares Nacionais servem de subsídio para que Educadores(as) e Gestores(as) construam um currículum no qual Indígenas, Europeus, Africanos e demais povos sejam valorizados e o conhecimento de seu legado possa ser propagado, em prol da igualdade de direitos.
A Coordenadoria da Igualdade Racial de Mauá, em suas ações, tanto na Secretaria de Educação quanto nos eventos abertos tem pautado e propagado os princípios das Diretrizes, a saber: “Consciência Política e Histórica da Diversidade; Fortalecimento de Identidades e de Direitos e as Ações Educativas de Combate ao Racismo e a Discriminações”.